Pastore Car Collection

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VW Brasília 1600

VW Brasília 1600

  • Informações Gerais

    Marca: VW
    Modelo: Brasília 1600
    Ano Fabricação/Ano Modelo: 1978/1978
    Cor: Bege Jangada
    Portas: 2
    Quilometragem: 79.500
    Dimensões - Comp./Largura/Altura (mm): 4013/1606/1438
    Ocupantes: 5

  • Mecânica e Segurança

    Combustível: Gasolina
    Motor: 1.584 cm³
    Potência: 65 CV
    Velocidade Máxima: 135 Km/h
    Câmbio: Manual - 4 Velocidades
    Tração: Traseira
    Aceleração 0-100km/h: 23 Segundos
    Freios: Disco Dianteiro e Tambor Traseiro
    Rodas: R15

  • Acessórios/Opcionais

    Sistema de Som: Rádio AM/FM

  • Informações Extra

    País de Origem: Brasil

ATENÇÃO! Devido a grande rotatividade em nosso estoque, se faz necessário a consulta diretamente em nossa loja para certificar de que o veículo ainda se encontra sob nossos cuidados. O valor do anúncio deve ser confirmado, pois o mesmo pode ter sido ajustado em nossa loja e ainda não ter sido modificado neste site. Obrigado pela compreensão. Pastore Car Collection.

Observações

Volkswagen Brasília 1978/1978 na cor Bege Jangada, veículo em raro estado de conservação. Nota Fiscal de Compra com data de 14/06/1978.

Motor traseiro, 4 cilindros horizontais opostos, 1.584 cm³, refrigerado a ar, potência bruta de 65 cv a 4.600 rpm e torque de 12 m.kgf a 3.200 rpm.

Peso: 906 kg

A Brasilia começou a nascer no outono de 1970, quando Rudolf Leiding, presidente da VW brasileira, irrompeu no departamento de estilo da fábrica em direção à mesa de Marcio Piancastrelli, chefe de design. Havia tempo que a fábrica, acostumada com a liderança absoluta no mercado brasileiro, não acertava a mão em seus lançamentos mais recentes. Com exceção da perua Variant, o TL, o 1600 quatro portas e o Karmann-Ghia TC não receberam a aclamação popular. Como se isso não bastasse, o pior ainda estava por vir, na forma de um compacto fabricado pela GM. A missão daquele que viria a ser o Chevette, lançado em 1973, era transformar o Fusca em peça de museu.
Leiding foi objetivo. Pediu a Piancastrelli um carro que fosse pequeno por fora, grande por dentro e tivesse uma grande área envidraçada. E, para não deixar dúvidas, depois de rabiscar a lápis a inconfundível silhueta de um Fusca, delineou com uma caneta vermelha uma outra figura sobre a do Sedan. O desenho mostrava um carro de linhas retas, com um teto que terminava com um corte brusco na traseira "Praticamente um furgão", diz Piancastrelli.
Em três meses ficou pronto um modelo na escala 1:1. De início, a plataforma cogitada foi a do Fusca, mas foi deixada de lado por ser estreita demais.
A base passou então a ser o chassi do Karmann Ghia. Finalmente, foi adotada uma solução intermediária e o projeto seguiu em ritmo acelerado. O objetivo era aprontar o carro a tempo de dividir as atenções que estariam voltadas para o compacto da GM.

Três anos depois, Leiding, já como chefão da VW mundial, veio ao Brasil para o lançamento da cria. E viu seus pleitos plenamente atendidos. A perua era pequena por fora (com 4 metros, era 17 centímetros menor que o Fusca) e grande por dentro (o espaço interno era um latifúndio se comparado ao do Sedan). E a claridade garantida pelos grandes vidros, somada ao "pé-direito" proporcionado pela capota reta, aumentava a sensação de espaço de quem ia atrás.
O uso de novos materiais no acabamento ajudou a distanciar ainda mais a Brasilia de seu irmão mais velho. O tecido dos bancos, com desenho moderno, e o forro do teto, com pequenos losangos, eram detalhes que enriqueciam o interior. O painel, por outro lado, teve inspiração no antigo Fissore, projetado pela DKW em meados dos anos 60, marca absorvida pela VW em 1966.

O motor, traseiro, era o 1600 refrigerado a ar e desenvolvia 60 cavalos. A dupla carburação só veio no ano seguinte, como opcional, e fornecia rendimento melhor com menor consumo. Somente em 1976 o equipamento se tornou item de série. Com isso, o motor ganhava 5 cavalos a mais em relação ao pioneiro. Ainda assim, a Brasilia não seria uma referência de desempenho e consumo. Num teste comparativo com o Chevette Hatch publicado na edição de março de 1980, QUATRO RODAS registrou a vitória do compacto da GM nesses quesitos. A perua levou mais de 23 segundos para ir de 0 a 100 km/h, contra 19,7 segundos. Na máxima, ficou nos 129 km/h, enquanto o hatch "voava" a mais de 138 km/h.

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